O trabalho flexível é, a princípio, um formato que faz cada vez mais parte do ambiente profissional. Nesse sentido, são oito em cada dez brasileiros que preferem essa modalidade. Logo, é algo que vale a pena considerar as vantagens e desvantagens.
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Quais são as vantagens para o trabalhador?
Esse modelo de trabalho, em geral, permite que se cumpra a jornada em horários diferentes. Além disso, ele é resultado de um acordo entre a empresa e seu colaborador.
Na prática, essa é uma medida para dar mais liberdade durante a jornada de trabalho. Ou seja, ele dá ao funcionário a chance de fazer a gestão do próprio horário. Portanto, é uma medida que pode trazer várias vantagens ao trabalhador, bem como:
- Sem prejuízo no trabalho com o cumprimento da jornada;
- Poder conciliar trabalho e tempo com a família e amigos;
- Fazer a gestão do tempo do modo que achar melhor;
- Ter a chance de fazer mais pausas durante o expediente;
- Aproveitar melhor os momentos de maior produtividade;
- Maior autonomia;
- Sem custos de transporte e alimentação.
E quais são as desvantagens do trabalho flexível para o funcionário?
Nessa modalidade, então, o empregado não tem somente os benefícios ao longo da sua jornada profissional. Logo, vale a pena conferir quais são das desvantagens que esse modelo pode gerar, como:
- Pode acabar se distraindo com o ambiente familiar;
- Aumento de algumas despesas por conta do expediente;
- Não ter colegas por perto para interagir;
- Pode acabar com uma carga de trabalho ainda maior;
- Talvez tenha menos oportunidades na carreira;
- O funcionário pode se sentir solitário e isolado.
A cultura está mudando por influência da tecnologia
É assim que se pode resumir a questão atual sobre esse modelo de expediente. Afinal, alguns dos tipos mais comuns hoje em dia existem por causa do avanço tecnológico. Ou seja, ferramentas que ajudam a mudar a dinâmica da jornada tradicional de trabalho.
O cenário, portanto, pode ter pontos negativos e positivos, mas sua eficácia vai depender do trabalhador. Acima de tudo, porque há pessoas que se dão melhor trabalhando assim e outras não.
Quais tipos de trabalho flexível existem?
Caso não saiba, esse nome é como um resumo de vários tipos de expediente. Então, é essencial saber quais são esses modelos para entender como cada um deles funciona na prática:
- Fixo-variável: Horários já predefinidos para o funcionário escolher;
- Variável: O próprio colaborador escolhe, bem como, cumpre o seu horário;
- Livre: O trabalhador define o próprio horário e respeita uma carga horária mínima;
- Remoto: Sem necessidade de trabalhar na sede da empresa;
- Distribuído: Recriar o ambiente de trabalho em vários locais distintos;
- Home-office: Possível de trabalhar de casa ou de algum lugar que consiga internet.
Quais são as vantagens da modalidade para a empresa?
Os vários benefícios que o trabalho flexível gera não são exclusivos para o funcionário. Nesse sentido, o empregador também pode desfrutar de várias vantagens com esse formato, como:
- Gasto menor com recursos;
- Poder alargar a disponibilidade do trabalhador;
- Ampliar o horário de trabalho;
- Maior organização do volume de tarefas;
- Redução na quantidade de faltas;
- Menos horas extras;
- Trabalho feito com mais capricho.
Qual é a função do RH nesse formato?
Mesmo que as empresas estejam adotando esse formato cada vez mais é preciso ter cautela. Afinal, não dá para implementar esse tipo de modalidade de qualquer jeito para os funcionários.
É aí que entra o papel do RH, para poder tornar viável da melhor forma. Ou seja, o setor fica a cargo de analisar o ambiente interno da companhia e colocar em prática algo que esteja de acordo com essa realidade.
As desvantagens do trabalho flexível para o empregador, quais são?
O empregador, bem como o empresário, também pode se deparar com algumas desvantagens nesse modelo. Portanto, é preciso saber quais são esses possíveis problemas para entender como lidar com eles:
- Maior dificuldade de estimular, antes de tudo, o trabalho em equipe;
- Pouca comunicação;
- Menos ferramentas para monitorar as tarefas feitas;
- Chance do funcionário fazer alguns trabalhos por fora;
- Pode ocorrer perda de dados importantes e confidenciais.
O que é preciso para aplicar trabalho flexível em uma companhia?
Algo que se deve fazer, antes de mais nada, é pesquisar muito sobre o modelo. A partir disso, será possível criar e adaptar esse tipo de formato para que seja confortável aos funcionários.
Como você já sabe, todo o processo depende da colaboração do setor de RH. Dessa maneira, esse tipo de ação fica mais simples de realizar. Do mesmo modo, a área ajuda a tratar dos atributos cruciais para que isso aconteça.
Os elementos principais para colocar em prática
Em geral, aplicar esse modelo de trabalho requer um processo bem amplo e detalhado. Porém, pode-se dizer que ele se baseia em pelo menos quatro pontos principais para atender, sendo eles:
- A escolha do formato;
- Quais setores podem ter esse tipo de modalidade funcionando;
- Documentos para criar regras e normas sobre essa política;
- Recursos tecnológicos para fazer o formato se consolidar.
Os possíveis resultados da modalidade
Como deu para notar, há muito o que levar em conta antes de se decidir. Acima de tudo, não é algo fácil de realizar e é preciso que todos colaborem. Afinal, os prejuízos não afetam só a empresa, como todos os funcionários.
Podem haver resultados bons e ruins, bem como, qualquer outra medida relacionada a trabalho. Então, cabe à empresa e ao setor de RH avaliar com cautela para entender se vale a pena aplicar essa modalidade.
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