A liderança inclusiva é importante por estimular a criação de equipes de trabalho através de pessoas com diferentes habilidades e contextos. Assim, você agrega novos valores e outras visões de mundo para serem tratados de forma igualitária.
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Liderança inclusiva: qual é a sua função?
O líder precisa saber ouvir e falar, além de garantir um clima saudável nas empresas. Cada vez mais, o aspecto humano tem sido motivo de debate dentro das organizações. Por isso, tem que estar aberto à diversidade, além de gerar um clima corporativo justo e sem brigas.
A ideia é explorar ao máximo o potencial do colaborador e fazer com que ele se sinta parte do todo. Portanto, uma gestão com foco nas pessoas traz melhores resultados e atrai mais segurança para quem trabalha por conta do ambiente saudável.
Como se tornar um líder exemplar
Para liderar e fazer a gestão de pessoas você não pode ser negligente, nem julgar quem é diferente e não ter preconceitos na hora de contratar. Além disso, analisar cada personalidade de forma imparcial, ser transparente e integrar as pessoas para serem valorizadas como indivíduos.
Características para ser um líder inclusivo
As principais características observadas para obter êxito na liderança inclusiva são: comprometimento, coragem, conhecimento de preconceito, curiosidade, inteligência cultural e colaboração. Entretanto, vale citar outras que completam esses pilares como a:
- Ética;
- Resolução de conflitos;
- Empatia;
- Flexibilidade.
Erros que devem ser evitados
O primeiro erro comum é a empresa não saber comunicar de forma correta e coerente vagas ou campanhas de inclusão. Fora isso, deixar de criar uma estrutura dentro do negócio para receber pessoas diversas, mas abrir vagas sem planejamento, é outra falha.
Os requisitos para processos seletivos e recrutamento não devem ser iguais a todos. Ou seja, tem que abrir espaço aos variados perfis antes de contratar e criar ambiente favorável para recepcionar pessoas de diferentes gêneros, etnias e classes sociais.
A liderança inclusiva e os desafios
Os desafios são grandes para ser um líder inclusivo dentro das corporações. Atualmente, a sociedade tem dado muito mais atenção à diversidade e, com isso, as empresas não podem fugir desse modelo. E não é para agradar, mas para agregar novas ideias e visões.
São pessoas com deficiência, de diferentes classes sociais, credo, cor e orientação sexual. Ou seja, não importa de onde ela vem, como foi a sua educação, porque quanto mais variedade de pensamentos melhor será para o negócio.
Diversidade nas empresas
É cultural homens brancos héteros terem privilégios que outras minorias nunca alcançaram. Porém, isso vem mudando aos poucos, barreiras vêm sendo quebradas e as empresas entenderam que o papel dela é de ser igualitária com a prática de inteligência emocional por parte dos gestores e da cultura da empresa.
A liderança inclusiva tem a função de agregar todas as diferenças em prol do negócio e, assim, humanizar as relações para o crescimento profissional.
Papel do RH na liderança inclusiva
O RH tem como papel estreitar e desenvolver o projeto de liderança inclusiva. Porém, é preciso alinhar com os donos do negócio as metas para incluir de forma estratégica e identificar quais são as necessidades. Além disso, criar programas para recrutar novos talentos com diferentes experiências de vida, ter treinamentos para desenvolver líderes inclusivos, incentivar o autoconhecimento e elaborar feedbacks.
Ações para transformar
Algumas ações podem ser usadas pelos recursos humanos para promover líderes inclusivos e mudar a cultura arcaica do negócio ao transformar o coletivo. Ou seja, é possível criar ideias e processos que facilitem e possam impactar positivamente. Mas, para que isso ocorra é preciso autoconhecimento também.
Se a pessoa tem necessidade especial, por exemplo, vale focar na acessibilidade, tem que combater todo tipo de preconceito e gerar oportunidades às minorias. Então, crie eventos, palestras, treinamentos para orientar e mostrar respeito ao que é diverso. Enfim, tem que acompanhar todo o processo para que não haja diferenças de tratamento.
Foto de Sora Shimazaki em Pexels